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Zero a 300

O Taycan 2025 | O 190E 2.5-16 EVO da HWA | O Golf R chega nos EUA e mais!

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Conheça o Porsche Taycan 2025

Como sabemos, o Porsche Taycan experimentou redução do volume de vendas em 2024. Então, é hora de “dar um tapa” nele, tentar torná-lo mais atraente para um público que diminui, no MY 2025. O Taycan foi lançado em 2019; já está ficando meio velhinho, se a gente pensar bem. Como fazer um elétrico mais interessante? Aparentemente todo mundo acha que aumentando potência.

Para o ano/modelo 2025, então, a versão GTS agora oferece 700 cv com a função overboost ativada. É um aumento de 100 cv em comparação com o antigo Taycan GTS. Você obtém este modo overboost quando compra o pacote Sport Chrono, que inclui uma função push-to-pass. Pressione um botão e a saída máxima aumenta em 95 cv por dez segundos, tal qual em videogames antigos, ou como se fosse você um Toretto eletrificado.

Agora o 0-96 km/h leva apenas 3,1 segundos, tanto para o sedã quanto para a “perua” Sport Turismo. O quarto de milha se dá em 11,1 segundos, o que é 0,7 segundo mais rápido do que antes. O som, ainda que artificial, é o perfil Electric Sport Sound emprestado do Taycan Turbo S.

A versão Taycan 4, a versão mais barata com tração nas quatro rodas, antes vinha só como a “perua” chamada Cross Turismo, mas agora pode ser sedã também. A versão básica tem 407 cv, mas opcionalmente pode se pedir um pacote de baterias melhor que libera 435 cv.  Este Taycan faz o 0-96 km/h em 4,4 segundos.

Em certas condições, o Taycan 4 opera no modo RWD desacoplando automaticamente o motor dianteiro para maior eficiência. Quando necessário, ele volta à vida em milissegundos. Uma suspensão a ar adaptável, faróis LED de matriz e um sistema de som de 10 alto-falantes são equipamento básico, mesmo neste nível de acabamento inferior.

Nos EUA os carros já estão disponíveis para encomenda, entregas começando em março de 2025. As melhorias vieram com um aumento de preço em todas as versões; ao redor de US$ 9000 (R$ 51.660) para o GTS, por exemplo. (MAO)

 

O Golf R chega também aos EUA; mas não no Brasil

Agora que o Golf no Brasil virou um produto premium, de nicho, ou qualquer outro nome que você queira dar para algo caro pacas para um público seleto, bem que a VW podia “ir para as cabeças” de uma vez e trazer o Golf R ao invés do GTI, não? Não parece que faria muita diferença para eles, mas para nós, faria.

Nos EUA, o novo Golf R acaba de ser lançado. Lá, o Volkswagen Golf R 2025 aparece à venda com 333 cv de seu quatro em linha de dois litros, turbo. A tração nas quatro rodas continua parte do que é o Golf R, e é pareada a uma caixa de câmbio DSG de dupla embreagem e sete velocidades.

A VW também oferece um interessante pacote chamado de “Euro Style” para os americanos: bancos de tecido, teto solar delete, escapamento de titânio Akrapovic e novas rodas de liga leve forjadas de 19 polegadas que são 20% mais leves. Um pacote bem na veia do entusiasta.

Por dentro, o Golf R tem uma nova tela sensível ao toque de 12,9 polegadas executando a interface mais recente da VW, e a mesma do GTI para 2025. Apenas o GTI recebe um novo volante com botões de verdade, em vez de interruptores de feedback tátil que todo mundo parece odiar. A transmissão manual, como sabemos, não existe mais nos Golf esportivos, sejam eles GTI ou R.

A VW não divulgou os preços nos EUA ainda. Na Inglaterra o GTI custa a partir de £38,900, e o Golf R a partir de £43,895; ou aproximadamente 13% a mais que o GTI. Eu acho que o R, aqui, seria uma opção melhor. Fora que seria uma novidade; não apenas mais um GTI, gerando muito mais interesse público pelo carro, e pela VW em geral. Hashtag fica a dica. (MAO)

 

HWA divulga detalhes de seu incrível EVO

“O EVO é muito mais do que apenas um ‘restomod’”, diz o aristocrata Gordian von Schöning, executivo da marca com as iniciais do fundador da AMG, a HWA (Hans Werner Aufrecht). E para provar seu ponto, a HWA divulgou mais detalhes e imagens para mostrar exatamente o motivo desta atualização do Mercedes-Benz 190 E 2.5-16 EVO II custar nada menos que € 714.000, o equivalente a 4,35 milhões de reais, entregue na Alemanha. Barrabás.

Pausa aqui. O mais caro 190 E 2.5-16 EVO II original já leiloado saiu por US$ 280 mil; 1/3 do preço da versão HWA. Mas um mais comum 2.3-16, essencialmente o mesmo carro sem asas e rodas grandes (e ligeiramente menos potente), custa em torno de US$ 30 mil, em perfeito estado de conservação, nos EUA. Dá para comprar 25 desses, pelo preço do HWA. Precisa explicar, mesmo.

Mas explicado está. O EVO da HWA não é baseado em um dos EVO II originais (502 foram fabricados), ou mesmo em um 190E 2.3-16. O ponto de partida é um 190E normal. Mas mesmo desse, muito pouco sobra. Basicamente o VIN, né, vamos falar sério: assim pode escapar de homologação. É um carro novo, com identidade de velho, capturada.

Basicamente só o centro do monobloco continua, a parte onde ficam os ocupantes, e mesmo essa parte é modificada, com teto de carbono por exemplo. Na frente, é um novo desenho, com longarinas de alumínio e estrutura de fibra de carbono. A túnel central é estrutural de fibra de carbono, e uma estrutura tubular existe para fixar o transeixo, que agora está lá atrás, em cima do eixo traseiro. Impressionante. Outro carro, mesmo.

Todo o chassi é tratado para resistência à corrosão de especificação original da Mercedes. A HWA diz que 75% do Mercedes original é substituído e a carroceria acabada é mais do que duas vezes mais rígida à torção do que era antes das modificações.

O eixo dianteiro foi movido adiante em 50 mm e nada de quatro em linha aspirado bravo aqui: agora é um V6 biturbo de três litros e 450 cv. O peso é distribuído 50% em cada eixo, e a suspensão independente inclui braços triangulares derivados do DTM, cubos de roda usinados de billet sólido de alumínio, barras estabilizadoras H&R e amortecedores KW que podem ser ajustáveis ​​manual ou eletronicamente. Os clientes também podem escolher entre freios de aço ou carbono, ambos da Bosch, que também ajudou a desenvolver um sistema ESP.

É realmente um carro incrível. Mas também não é mais um Mercedes 190E. Pense o que quiser deste tipo de exercício, comparar preços com carro original, como fiz aqui, é obviamente inútil. O que seria algo confuso, se não lembrássemos que basear o novo carro num antigo é que torna a experiência viável. Não é uma loucura isso? Prova que legislação é burra, e não enxerga um palmo adiante de sua própria cara. (MAO)

 

Produção de motocicletas no Brasil só cresce

Num mundo onde os carros baratos brasileiros encostam nos 80 mil reais, o mercado de motocicletas explode. Mais de 1,4 milhão de motos foram produzidas no acumulado de janeiro a outubro de 2024. Segundo a Abraciclo, isto significa crescimento de 11,7% sobre o ano passado, alcançando o melhor resultado do setor nos últimos 13 anos.

Só neste mês passado de outubro, 154.990 motocicletas saíram das linhas de montagem, uma alta de 17,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O presidente daAbraciclo, Marcos Bento, destaca que a indústria brasileira de motos vive um ótimo momento:“As associadas seguem otimistas no cumprimento do plano de produção recém-revisado, cuja nova projeção passou a 1.720.000 unidades, números bastante positivos devido à grande aceitação do produto por parte do consumidor”

As motos de até 160 cm³ respondem por 78% do total produzido até outubro, com 1,15 milhão de unidades, o que mostra onde está este sucesso. E lembre-se: estes resultados são somente das associadas ao Abraciclo; não conta marcas como a Shineray, entre outras importadas e/ou não associadas.

Mas a maioria delas pelo menos monta as motos aqui, para se beneficiar da zona franca em Manaus. Veja o exemplo da Royal Enfield: fez uma parceria com a Dafra Motos para utilizar a capacidade da linha de montagem da marca brasileira para fazer as suas motos por aqui. O regime de produção é o CKD, ou seja, as peças ainda chegam importadas da Índia, mas a montagem final é completada em Manaus.

A marca indiana, por sinal, comemorou novo recorde de emplacamentos no Brasil. A marca somou 1.803 unidades vendidas no último mês, superando em 7,3% o recorde anterior. No acumulado de janeiro a outubro a empresa contabilizou 14.193 motos emplacadas, contra 9.461 em igual período do ano passado. A Hunter 350 é o modelo mais vendido da Royal Enfield no país, com 600 unidades vendidas no último mês e 4.698 no acumulado até outubro. O nosso mercado já é um dos mais importantes da marca.

O nosso futuro é em duas rodas, parece. E não num delicioso passeio de fim de semana; é voltando do supermercado cheio de sacolas numa CG 160. A gente merece. (MAO)